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BLOGS E COLUNAS

Atenção

13/01/2022 08h13

Só um maluco poderia ser contra a ponte do pontal. A obra que ligará a cidade de Laguna ao Cabo de Santa Marta será o principal marco de uma nova era de progresso na região.

Mas é inegável que a capacidade de receber turistas, hoje, é para lá de insuficiente.

Quem já teve a oportunidade de passear pelo Farol de Santa Marta na alta temporada tem a noção exata das graves deficiências estruturais para absorver a demanda de visitantes.

É necessário – lógico, até – que a obra da ponte esteja acompanhada de outras intervenções estruturantes.

Estações de tratamento de esgoto, vias de acesso limpas, banheiros públicos, regularização fundiária implantada, são apenas alguns exemplos de requisitos inafastáveis para darmos mais um passo rumo ao progresso sem qualquer tipo de sobressalto.

DESEMBARQUE

Quando o contra-almirante da Marinha, general Barra Torres, escreveu uma carta cobrando uma retratação do presidente Bolsonaro, que acusara a Anvisa de outros interesses por trás da vacina, logo concluí:

- Mais um desembarque. E, dessa vez, a caserna vai se alvoraçar.

Contudo, observei uma leitura feita por alguém mais atento e prontamente me pus em penitência.

- Como é que não enxerguei as entrelinhas da carta? Que burrice a minha, pensei.

DESEMBARQUE II

No fim da sua manifestação, o diretor-presidente da Anvisa sentenciou: “Estamos combatendo o mesmo inimigo e ainda há muita guerra pela frente. Rever uma fala ou um ato errado não diminuirá o senhor em nada. Muito pelo contrário”.

Inocente (eu, no caso) quem entendeu que o chefe da agência atribuía ao covid como sendo o inimigo em comum que estariam combatendo. Não. Ali estava implícita a luta para a manutenção da direita no poder. O inimigo mencionado por Barra Torres não era o covid, era o “esquerdismo”.

Dito isso, algo ainda maior surgiu nos meandros da manifestação: a conclusão – entre os militares – de que para manutenção da direita no poder o comandante não pode ser Jair Messias Bolsonaro.

Sua falta de capacidade em gerir o país e a sua quase obsessão por criar crises diárias atrapalha os planos de quem é de direita. Os militares já observaram isso e os recados – e desembarques – serão cada vez mais frequentes até as eleições presidenciais.

INEXPLICÁVEL

Com o aumento de internações no Estado de São Paulo – os números demonstram que os casos dobraram -, o governador João Doria recomendou medida para restringir em 70% a capacidade de público em eventos.

Doria foi a principal figura quando o assunto era vacina. Ele agia e o Governo Federal – acuado – reagia. Mas não é só na saúde que o governador paulista se destaca. Sua gestão na economia trouxe números alvissareiros mesmo em época de pandemia.

Enquanto outros estados tinham sérios prejuízos, São Paulo crescia e trazia números superiores, até mesmo, quando comparados aos do Brasil. Em qualquer país minimamente informado a disputa presidencial estaria passando longe de um ex-presidiário e de um negacionista e, ainda, João Doria não estaria estacionado na casa dos 4%.

O Brasil não aguenta outra aventura. Votar em um gestor capacitado é a única saída para nos recolocarmos nos trilhos.

HISTÓRIAS DO BRASIL

Dois policiais militares efetuaram uma abordagem. O cidadão abordado, desde então, jamais foi encontrado. Ao serem questionados disseram que não haviam, sequer, encontrado com o cidadão, agora, desaparecido.

Porém, quando confrontados com as imagens das câmeras de monitoramento do município mudaram a versão. Para piorar, as câmeras acopladas nas suas fardas não gravaram as imagens. Naquele momento elas haviam sido desligadas.

Assim, diante de tais fatos, e após as investigações concluídas, a corregedoria da Polícia Militar os expulsou da corporação.

HISTÓRIAS DO BRASIL II

Porém, o que chama a atenção é que mesmo frente a depoimentos contraditórios o caso foi arquivado na justiça comum a pedido da promotoria competente.

Convenhamos, pelo que, até então, foi publicizado, os envolvidos receberam um prêmio ao serem apenas expulsos da corporação.

Já a instituição que concluiu pelo arquivamento do processo criminal terá um duro trabalho para limpar a mancha que ficou na sua imagem.

PT SENDO PT

Na sua conta oficial o Partido dos Trabalhadores manifestou-se assim:

“Desastre econômico!! Inflação fecha 2021 em 10,06%. O programa ultraneoliberal de Guedes é um verdadeiro fracasso”. Ao ler a palavra “ultraneoliberal” já me sobe um irritante comichão na espinha.

Por acaso a incompetência de Paulo Guedes deveria ser deixada de lado diante de uma possível política econômica que não se enquadra nas crenças ideológicas petistas?

Argentina e Venezuela, também com a economia combalida, teriam políticas econômicas liberais? Vivenciar a possibilidade de termos uma disputa entre Lula e Bolsonaro me deprime.

NOVIDADE

Há uma novidade sendo aventada nos meandros da política catarinense. O deputado federal do MDB Carlos Chiodini seria o vice preferido de Carlos Moisés. A ver.



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