A Federação Catarinense de Futebol solicitou ao Governo do Estado a liberação para o retorno do Campeonato Catarinense. Inclusive, alguns clubes estão planejando o retorno das atividades para o dia 1º de maio, com medidas de prevenção para evitar a proliferação de coronavírus. A ideia inicial é retomar o Catarinão de onde parou em 16 de maio. Mas não sei se o governador vai topar.
Volta com ressalvas
Particularmente, se tivesse no lugar do governador, eu toparia. Desde que não haja público, e por uma razão muito simples. A taxa de ocupação hospitalar em SC, sobretudo em UTIs, é relativamente baixa, uma das menores do país, em torno de 17%. Isso passa segurança, somado aos cuidados de prevenção que os clubes vão ter de tomar, aderindo a critérios técnicos para evitar aglomeração em várias circunstâncias.
Regras
Mas, logicamente, é preciso fazer um acompanhamento da situação e a evolução ou não do vírus pelo Estado. Jogadores do Concórdia e do Peixe, por exemplo, vão encarar uma viagem de cerca de dez horas, confinados dentro de um ônibus. Como fica a situação dos vestiários, como vai ser o procedimento para cumprimentos dos atletas e arbitragem. Haverá mudanças em vários aspectos.
Arsenal voltou
O Arsenal da Inglaterra, por exemplo, voltou aos treinos. Entupido de restrições. Embora os jogadores possam estar no campo de treinamento ao mesmo tempo, eles não não vão se misturar e não haverá atividades em grupo. Cada jogador pode seguir o mesmo programa que seus colegas de equipe, mas o fará de forma independente, inclusive com seu próprio conjunto de bolas de futebol e com duração de uma hora no máximo.
Sem banho, inclusive
As instalações do clube, que está com um número reduzido de funcionários (inclusive do departamento médico), permanecerão fechadas e os jogadores terão que voltar para casa após realizar os exercícios. Vale lembrar que o Arsenal foi o primeiro clube da Inglaterra a conviver de perto com o coronavírus, quando o técnico Mikel Arteta foi diagnosticado, no início de março, antes mesmo da quarentena e da paralisação do futebol no país.
Só piora
Desconfortável essa situação envolvendo o Atlético Tubarão. Principalmente pelo silêncio no clube. Aos poucos, figuras que iniciaram o processo passaram a sair, um a um. Há quem acredite entre os torcedores que esses estão antevendo o fim daquilo que já foi tratado de promissor. Muitos torcedores já se sentem sem esperança de mudança, sentem o fim da parceria se o primeiro semestre culminar com o rebaixamento no Catarinão.
Rápidas:
- Uma dívida de 11 anos atrás vai fazer o Atlético Tubarão ter que ressarcir a União em R$ 114 mil. A dívida original era de R$ 50 mil.