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BLOGS E COLUNAS

A vida sem esporte

27/03/2020 07h05

Catarinense parado, Libertadores parada, Copa do Brasil parada. Os campeonatos amadores,
tudo parado. Sub disso, sub daquilo. Nada de futsal. Não tem corredor de rua na beira-rio. Não
tem ciclista nas ciclovias, mas isso já não tinha antes. Ninguém joga no campinho do prédio.

Sofro neste momento, claramente, de abstinência esportiva.


Clausura


Enclausurado desde terça, dia 17, fazendo um trabalho ou outro de ordem pessoal, acordei
“abafado” com a sensação de clausura que o apartamento proporciona. Mesmo assim,
coloquei um tênis e fiz algumas atividades copiadas do Youtube. E só. Na segunda, dia 23, dei
graças a Deus de ter que ir pra Rádio Cidade e apresentar o meu programa de esporte, mesmo

com a escassez de notícias na área.


Assuntos despertados


Com essa situação toda, assuntos vieram à tona. Um deles é igualar o calendário brasileiro ao
europeu. Uma possibilidade. Outra é acabar com os estaduais. Penso que não vai vingar nem
um, nem outro nesse primeiro momento. Os estaduais ainda são culturalmente e
economicamente importante para os clubes, mas não para os de Santa Catarina. No entanto, em grandes centros, onde a questão da rivalidade é mais alta,os estaduais mexem muito com o torcedor.


Cortes


A Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol enviaram resposta à Comissão
Nacional de Clubes sem admitir corte de salário dos jogadores neste início de paralisação.
Depois da segunda proposta dos clubes, no qual houve ajuste de proposta de 50% para 25% de
desconto do salários dos atletas, jogadores de futebol querem discutir, primeiro, garantias

para receberem pela antecipação das férias coletivas.


Difícil situação


Os atletas não admitem discutir 25% de desconto, pois a maioria dos clubes no país tem dois ou
três meses de atrasos salariais - quando não há situações piores, inclusive em clubes grandes.
Aí fica difícil falar de desconto, quando tem três atrasadas, né? Me lembrou a situação dos
jogadores do Atlético Tubarão.

Rápidas


- Muita gente me chama de maluco por conta da corrida de rua, mas tem atleta por aí fazendo
cinco quilômetros correndo ao redor de casa. Muitos já sabem como vive um hamster numa
gaiola.


- Só estou pelo decreto permitindo que voltemos a correr. Agoniado.

- Pela ótica do presidente, eu, que já corri uma maratona e tenho histórico de atleta, teria só
uma gripezinha de covid-19. Então, tá. Agradeço, mas é melhor seguir em casa mais um tempo,
para o bem de todos.

- Não teremos mais Catarinão neste ano. Ninguém campeão e ninguém cai. Puro palpite.



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